Olá!
Hoje falarei um pouco sobre a Praça Coronel Pedro Osório, localizada no chamado Centro Histórico Pelotense.
É sabido que somos uma cidade privilegiada no quesito Patrimônio Cultural, e que inúmeros destes, estão localizados ao redor da Praça Coronel Pedro Osório, marco principal do centro de nossa cidade. A partir desta área é possível retomar fatos relevantes da nossa história, que servirão como referência significativa na questão identificação e conservação da memória do povo.
O Centro Histórico é o espaço que melhor descreve o cenário da Pelotas do Século XIX, período em que a cidade vivenciou o apogeu do charque, chegando a ser considerada a mais próspera do Estado. A suntuosidade da nossa arquitetura veio graças aos visionários charqueadores, que investiam na modernização da cidade. As famílias dos senhores do charque procuravam construir suas residências o mais próximo possível da zona central, utilizando o que havia mais moderno na Europa, para construção das mesmas, restando aos menos favorecidos a zona portuária.
Desse tempo para cá, muita coisa mudou, a “Princesa do Sul” se modernizou, agora prédios altos dividem a atenção com os antigos casarões desta área histórica.
Na praça houve mudanças significativas, alterou-se a paisagem várias vezes, inclusive o nome da praça que ao longo do tempo teve como denominações: Praça do Teatro, da Regeneração, D. Pedro II, de novo Regeneração, Praça da República e Praça Coronel Pedro Osório.
É no interior da Praça que está localizado um dos cartões postais de Pelotas, o chafariz vindo da França, intitulado Fonte das Nereidas, tendo por ornamento seres mitológicos, como ninfas e nereidas. No passado, o chafariz serviu para o abastecimento de água potável à população.
Na praça encontramos também obras do renomado escultor pelotense Antônio Caringi, destacando o monumento em homenagem às mães, estátua esculpida no bronze, e que teve como modelo sua esposa e o monumento ao Coronel Pedro Osório, patrono da praça. Encontramos outros monumentos como o relógio solar e a homenagem a Domingos José de Almeida, que fora um fazendeiro, político, jornalista e militar mineiro que acabou instalando às margens do Arroio São Gonçalo uma charqueada, tendo sido considerado um dos charqueadores mais prósperos da cidade.
Eventos como a Feira do Livro e o “Natal na praça”, a meu ver são de extrema importância, principalmente para população, que nestes períodos são atraídos ao local, oportunizando a comunidade a um contato mais íntimo com sua história, propiciando um enriquecimento cultural.
Durante uma das minhas idas à Praça, visualizei alguns frequentadores que habitualmente desfrutam a área de lazer. Na sua maioria idosos, homens que se reúnem para uma jogada de xadrez, outros que sentam nos bancos para ler o jornal, conversar com os amigos e para olhar o movimento. Na área física há playground para as crianças, a “casa do lago” passou por restauro funcionando como posto de informação turística e bancos novos foram instalados.
Sou suspeita em falar, mas a nossa praça continua linda, fiquei encantada com o ornamento extra propiciado pela estação: - o tapete de flores do Jacaranda que se prolonga por canteiros e caminhos da praça. Encontramos um verdadeiro museu ao ar livre e um passeio pela praça é uma aula de cultura.
Infelizmente, no dia-a–dia muitas pessoas transitam sem prestar a atenção para a beleza do local, além dos vândalos que destroem o patrimônio público recém restaurado.
Enfim, depois de ter escrito sobre a praça, espero ter incentivado a vocês leitores a visitarem este local charmoso, de tanto valor histórico e acrescentado algo que você leitor, não conhecia!
Até a próxima, grande beijo!
Hoje falarei um pouco sobre a Praça Coronel Pedro Osório, localizada no chamado Centro Histórico Pelotense.
É sabido que somos uma cidade privilegiada no quesito Patrimônio Cultural, e que inúmeros destes, estão localizados ao redor da Praça Coronel Pedro Osório, marco principal do centro de nossa cidade. A partir desta área é possível retomar fatos relevantes da nossa história, que servirão como referência significativa na questão identificação e conservação da memória do povo.
O Centro Histórico é o espaço que melhor descreve o cenário da Pelotas do Século XIX, período em que a cidade vivenciou o apogeu do charque, chegando a ser considerada a mais próspera do Estado. A suntuosidade da nossa arquitetura veio graças aos visionários charqueadores, que investiam na modernização da cidade. As famílias dos senhores do charque procuravam construir suas residências o mais próximo possível da zona central, utilizando o que havia mais moderno na Europa, para construção das mesmas, restando aos menos favorecidos a zona portuária.
Desse tempo para cá, muita coisa mudou, a “Princesa do Sul” se modernizou, agora prédios altos dividem a atenção com os antigos casarões desta área histórica.
Na praça houve mudanças significativas, alterou-se a paisagem várias vezes, inclusive o nome da praça que ao longo do tempo teve como denominações: Praça do Teatro, da Regeneração, D. Pedro II, de novo Regeneração, Praça da República e Praça Coronel Pedro Osório.
É no interior da Praça que está localizado um dos cartões postais de Pelotas, o chafariz vindo da França, intitulado Fonte das Nereidas, tendo por ornamento seres mitológicos, como ninfas e nereidas. No passado, o chafariz serviu para o abastecimento de água potável à população.
Na praça encontramos também obras do renomado escultor pelotense Antônio Caringi, destacando o monumento em homenagem às mães, estátua esculpida no bronze, e que teve como modelo sua esposa e o monumento ao Coronel Pedro Osório, patrono da praça. Encontramos outros monumentos como o relógio solar e a homenagem a Domingos José de Almeida, que fora um fazendeiro, político, jornalista e militar mineiro que acabou instalando às margens do Arroio São Gonçalo uma charqueada, tendo sido considerado um dos charqueadores mais prósperos da cidade.
Eventos como a Feira do Livro e o “Natal na praça”, a meu ver são de extrema importância, principalmente para população, que nestes períodos são atraídos ao local, oportunizando a comunidade a um contato mais íntimo com sua história, propiciando um enriquecimento cultural.
Durante uma das minhas idas à Praça, visualizei alguns frequentadores que habitualmente desfrutam a área de lazer. Na sua maioria idosos, homens que se reúnem para uma jogada de xadrez, outros que sentam nos bancos para ler o jornal, conversar com os amigos e para olhar o movimento. Na área física há playground para as crianças, a “casa do lago” passou por restauro funcionando como posto de informação turística e bancos novos foram instalados.
Sou suspeita em falar, mas a nossa praça continua linda, fiquei encantada com o ornamento extra propiciado pela estação: - o tapete de flores do Jacaranda que se prolonga por canteiros e caminhos da praça. Encontramos um verdadeiro museu ao ar livre e um passeio pela praça é uma aula de cultura.
Infelizmente, no dia-a–dia muitas pessoas transitam sem prestar a atenção para a beleza do local, além dos vândalos que destroem o patrimônio público recém restaurado.
Enfim, depois de ter escrito sobre a praça, espero ter incentivado a vocês leitores a visitarem este local charmoso, de tanto valor histórico e acrescentado algo que você leitor, não conhecia!
Até a próxima, grande beijo!